CORRUPÇÃO – UMA INJUSTIÇA SOCIAL

Segundo a ONG Transparência Internacional, terminamos o ano de 2010 em sexagésimo nono (69°) lugar no ranking da corrupção mundial. Fatos atuais nos mostram claramente as injustiças sociais. Infelizmente, vivemos em um país que é campeão em injustiças sociais.

Devido à corrupção que assola nosso país, acabamos cometendo as injustiças sociais, e os fatos nos mostram o quanto o Brasil é um país injusto.

Diz o antropólogo brasileiro Roberto da Matta que “a corrupção nunca é um ato individual. Ela sempre envolve grupos de pessoas atadas por uma regra fundamental de associação: a troca de favores. Esta corrupção coletiva é fundada na moralidade tradicional, nas amizades bem estabelecidas e na oportunidade disponível, permite que crimes sejam praticados com impunidade e é caracterizada por uma arrogância intolerável.”

É patente e óbvio que a corrupção existe porque há quem dela viva! E o poder é sempre igual, seja qual for a configuração com que se roube! Nunca é suficiente! Por isso, estes senhores perpetuam o cenário em que a corrupção existe e floresce.

Por que digo que o Brasil é um país injusto? O Brasil está entre os países mais ricos do mundo, mas tem um povo extremamente pobre vivendo em favelas, embaixo das pontes, nas ruas. Isto porque, embora o Brasil seja rico não divide a riqueza que possue com o povo brasileiro. Ou seja, concentra a riqueza nas mãos de poucos brasileiros. A maioria da população mesmo está vivendo na mais completa miséria, onde a população menos favorecida não tem trabalho, ou não trabalha, vivendo apenas de esmolas por parte dos governos.

O Brasil é o país da impunidade, ou seja, não pune e não condena políticos poderosos que sejam, comprovadamente, corruptos. Presenciamos muitos deles que nunca foram e muitos continuam ativos na vida política mesmo tendo sido acusado por corrupção. Isto é injustiça social e isto é fato.

                                              É patente e óbvio que a corrupção existe porque há quem dela viva!

                                                                                                                   José Valdeci de Souza Martins

Injustiça social é o oposto de justiça social. A justiça social nada mais é que os direitos básicos da sociedade em que vivemos, ou seja, direito à democracia, direito à saúde, direito à educação e à renda básica. O que acontece é que esses direitos básicos não são respeitados, e uma característica bem clara para expressar isso é a enorme desigualdade social, a saúde pública de péssima qualidade, o número absurdo de analfabetos. Outro fato que também é considerado injustiça social é excluir pessoas por uma característica sua, ex. negros, orientais, homossexuais, religiosos, etc.

A exclusão de pessoas por causa de uma característica sua gera algo chamado de “dívida social” que é o que aconteceu com o fato dos negros do Brasil, a exclusão deles gerou uma “dívida social”, que alguns alegam que ainda tem que ser paga, não com dinheiro e sim com “justiça social”, o que é um dos argumentos utilizados para a defesa da cota para negros nas universidades. Esta talvez fosse uma forma de tentar pagar a “dívida social” com eles.

Os maus políticos, corruptos e sem ética se apropriam de dinheiro público para uso pessoal, através de obras superfaturadas, desvio ilícito, etc., em vez de utilizá-lo decentemente em benefício da sociedade. Não temos palavras, mas temos certeza que, se Deus quiser, este cenário terá um fim. Essas pessoas sem ética, corruptas, ainda não conseguiram enxergar o amor de Deus e as consequências de seus atos em sua própria vida! Quando doer em suas almas corrompidas pela ganância e falta de caráter, em ver suas vidas destruídas pelas suas próprias mãos, erguerão os olhos para Deus e lhe pedirão perdão por suas vidas mal vividas e por seu atraso espiritual. O resto é com DEUS!

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